É importante vermos que o pós-pandemia nos deu poderosos insights para diversificar a matriz de oferta de produtos para o imobiliário. Conhecida como um segmento econômico conservador e cheio de meandros, a construção civil sabe que a escolha do produto a ser lançado é algo que deve ser muito bem pensado.
Temos muitos entraves que impedem a tomada de decisão para o lançamento de produtos como Plano Diretor Municipal (PDM) e Plano Diretor Urbano (PDU). A maneira como é feito o rateio de distribuição dos espaços em uma incorporação terá necessidade de revisão e isso também impacta nas diretrizes de mobilidade urbana. Sendo assim, repensar as cidades será algo muito importante, um desafio, tanto para o poder público, quanto para as empresas relacionadas ao segmento imobiliário.
Verticais híbridos
As pessoas descobriram que ficar em casa, de forma confortável, é sim algo importante. Isso não somente do ponto de vista do conforto material, mas também do ponto de vista do conforto psicológico. Empreendimentos verticais híbridos precisam ser considerados se quisermos criar “cidades novas”. Para isso, realmente vamos precisar de uma matriz de dados que entregue para o incorporador e construtor Informações que façam com que eles não se arrisquem no escuro.
Sendo o Big Data o caminho da inovação na construção civil, será possível dominar técnicas, materiais e equipamentos, evitando o desperdício, com aumento da produtividade. Teremos melhores práticas de gestão e de atendimento ao cliente, com redução de custos e possibilidades de novos negócios. Tecnologia e construção civil sempre caminharam lado a lado e o setor produz uma enorme quantidade de dados que a tecnologia Big Data poderá compilar para comparativos, estatísticas, previsões e insights. Com essa tecnologia, as empresas poderão fechar os melhores negócios para acelerar a economia em momento tão crucial.