A próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G estreia nesta quarta-feira (06) no Brasil, na cidade de Brasília. Com velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, o 5G tem a possibilidade de chegar até 20 Gbps, sem interferência de outras frequências. Além disso, o 5G tem menor atraso na transmissão de dados e um arquivo poderá ser baixado em cerca de 40 segundos. Mas o que tudo isso tem a ver com o mercado imobiliário?
Se o 4G deu espaço para a criação de múltiplos aplicativos (app) e as chamadas por vídeo viraram uma febre, com o 5G será possível dar mais fôlego à internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) e à comunicação entre máquinas (M2M). Em residências, por exemplo, fogão, geladeira, torneira, câmeras de vigilância e outros dispositivos terão chip e irão executar funções programadas. Dessa forma, será possível ligar ou desligar o fogão, fazer o controle de estoque de itens na geladeira, medir o consumo de água, tudo será automático, avisando o usuário e acionando fornecedores, caso tenha sido essa a programação do equipamento. Estamos falando de cidades inteligentes conectadas em uma alta velocidade de transmissão e o mercado imobiliário será impactado com uma conectividade massiva entre máquinas e internet das coisas.
levará a novas ferramentas no mercado
imobiliário. Quem chegar primeiro,
com inovação, ganha o cliente”.
“É mais um passo evolutivo no mercado imobiliário e irá contribuir para o desenvolvimento de ambientes inteligentes. O 5G vai agilizar processos internos das corporações e otimizará a experiência do cliente. Vai ser uma comunicação em tempo real, praticamente. Tudo isso irá trazer uma série de mudanças nos padrões e na utilização dos imóveis. Mais uma vez o mercado imobiliário precisará de flexibilidade e de agilidade para se adaptar à nova tecnologia e, sobretudo, à expectativa imediata do cliente no atendimento”, considera Thiago Abreu, founder CEO da ImobiGroup. Segundo a Anatel, as próximas cidades a receber o sinal 5G puro serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas as datas ainda não estão previstas. No início de junho, a agência reguladora definiu que, até 29 de setembro, todas as capitais deverão contar com a tecnologia.
